Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela
pele, mas pela
pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Não quero amigos
adultos, nem
chatos. Quero-os metade
infância e outra metade
velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que
a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
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